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06/08/2006 -

Sindipetro repudia proposta de mudanças no fundo de pensão

Da Reportagem

O Comitê em Defesa dos Participantes do Plano Petros (CDPP), do qual o Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista (Sindipetro-LP) faz parte, participou na última quinta-feira do ato nacional contra a repactuação e em defesa do plano de previdência complementar da categoria, o Plano Petros.

A manifestação, que reuniu cerca de 500 petroleiros, aconteceu em frente ao Edifício Sede da Petrobrás (Edise), no Rio de Janeiro, com a presença de representantes da base do Litoral Paulista e de uma caravana da Associação dos Trabalhadores Aposentados da Petrobras (Astaipe), liderada pelo presidente da entidade, Rodinei Bernabé Hernandes. Foi um protesto contra a proposta da empresa de fazer alterações no fundo de pensão da categoria.

Hernandes disse que, durante a manifestação, as lideranças sindicais de todo o País repudiaram a posição da Federação Única dos Petroleiros (Fup) que, de forma pelega, está apoiando a repactuação que mudará o contrato firmado com a categoria há mais de 30 anos.

Alerta

O coordenador-geral do Sindipetro, Waldomiro dos Santos Pereira Filho, Miro, fez um alerta aos trabalhadores para que não assinem nenhum documento antes de tirar todas as dúvidas e analisar o impacto que as mudanças no regulamento do plano trará para o futuro da categoria".

A opção pela alteração ou não do contrato do fundo de pensão é individual. Caso o índice de adesão atinja 95% da categoria, as mudanças serão implementadas. O prazo para a decisão acaba no próximo dia 31.

Porém, segundo os integrantes do CDPP, muitos petroleiros ainda têm dúvidas sobre o que fazer diante dos argumentos de incentivo à repactuação que vêm sendo divulgados pela Petrobrás.

Plantão telefônico

Em função desse problema, dentro de alguns dias o Sindipetro irá disponibilizar um plantão telefônico, para que os petroleiros de todo o País possam conhecer detalhadamente os vários pontos da proposta, que o comitê considera prejudicial aos trabalhadores da estatal.

Fonte: A Tribuna