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16/08/2006 -

Greve custará R$ 100 mil aos metroviários

De A Tribuna Digital

A greve dos metroviários, que nesta terça-feira fecharam todas as estações do metrô da capital paulista, custará R$ 100 mil ao sindicato da categoria.

Na segunda-feira, a juíza Dora Vaz Treviño, do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, decidiu que o descumprimento da liminar que determina a circulação de 100% da frota de trens em horários de pico e 80% nos demais horários, em caso de greve, acarretará aos responsáveis multa diária no valor de R$ 100 mil.

A categoria anunciou que pretende manter a paralisação por 24 horas. O montante da multa deverá ser pago diretamente aos hospitais São Paulo, das Clínicas e Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, entidades mantidas pelo governo paulista. As informações são da Globo Online.

Metroviários confirmam paralisação total de 24 horas

De A Tribuna Digital

O presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Flávio Godoi, confirmou nesta terça-feira que a categoria cruzará os braços por 24 horas. Os metroviários protestam contra a Parceria Público Privada feita pela administração e construção da Linha 4 do Metrô (Amarela).

Segundo Godoi, a Companhia do Metropolitano e o governo do estado não poderiam ter aberto os envelopes do processo licitatório do trecho e determinado a empresa ganhadora da concessão na semana passada.

"O Metrô não pode contratar a empresa enquanto não for julgada a decisão principal. Estamos desde março na Justiça contra esse processo que na verdade é um prêmio para a iniciativa privada", desabafou Godoi.

Para o dirigente sindical, o fato de o governo paulista investir 922 milhões de dólares e a iniciativa privada 340 milhões de dólares na Linha 4 significa prejudicar, além dos metroviários, a população que utiliza o transporte.

Flávio Godoi ainda confirmou que não cumprirá a determinação do Tribunal Regional do Trabalho, que ordenou a circulação de 100% da frota de trens nos horários de maior movimento.

"Tivemos nesta segunda-feira uma audiência no TRT e fizemos uma proposta de colocar 50% de trens nos horários de pico e 30% fora desses horários. O Metrô recusou essa proposta no tribunal e não houve acordo entre as partes". As informações são da Globo Online.

Greve paralisa metrô e prejudica 2,8 milhões de usuários

De A Tribuna Digital

A cidade de São Paulo amanheceu sem metrô nesta terça-feira. As estações estão com os portões fechados e um aviso de greve de 24 horas colado pelo sindicato dos metroviários.

A paralisação prejudica cerca de 2,8 milhões de passageiros. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) suspendeu o rodízio de veículos na cidade. Hoje, estariam impedidos de circular entre 7h e 10h e das 17h às 20h os veículos com placas final 3 e 4.

Às 9h, o congestionamento nas principais vias chegou a 188 quilômetros e bateu o recorde deste ano para o período da manhã. Por pouco, não bateu o recorde histórico, que foi de 191 km em novembro de 2004. Os corredores que ligam as zonas sul e leste ao centro da cidade foram os mais congestionados, além das marginais Pinheiros e Tietê.

À tarde, para evitar novamente o transtorno, o paulistano começou a voltar para casa mais cedo. Os pontos de ônibus ficaram abarrotados de gente.

Os metroviários estão parados em protesto contra a privatização da linha 4 do metrô, que está em construção e será operada pela iniciativa privada. A linha 4 está prevista para entrar em operação em 2008. A greve foi aprovada na noite desta segunda-feira em assembléia da categoria, por unanimidade.

O sindicato do metroviários diz que o governo do estado está entregando a linha 4 do metrô, que está em obras, à iniciativa privada mesmo sendo responsável pela maior fatia do investimento. A concessão para operar a linha 4, que irá da Luz até a Vila Sonia, na região do Morumbi, é de 30 anos. Por causa da extensão da greve, o sindicato está sujeito a multa diária de R$ 100 mil. As informações são da Globo Online.



Fonte: A Tribuna