22/08/2006 -
Trabalho formal mostra 155.455 contratações
BRASÍLIA - As empresas brasileiras criaram 154.357 empregos com carteira assinada em julho passado. Embora inferior ao do mês de junho, quando 155.455 vagas foram abertas, o resultado foi o segundo melhor já registrado para o mês, perdendo apenas para julho de 2004, quando o saldo líquido de empregos (contratações menos demissões) chegou a 202.033.
O número de empregos criados no mês passado foi ainda 31,4% maior do que o de julho de 2005 (117.473 vagas). Segundo o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Demitidos (Caged) indicam que a geração de empregos formais está se acelerando. Ele observou que, nos sete primeiros meses deste ano, foram criados 1.078.155 postos de trabalho.
Embora o total ainda seja inferior ao do mesmo período em 2005 (1.083.776), a diferença entre os números de um ano e de outro vem caindo. Até junho, o ano de 2006 registrava 42.505 empregos a menos do que 2005. No mês passado, a diferença caiu para 5.621 vagas. A queda levou Marinho a reafirmar a previsão de que o segundo semestre deste ano será melhor que o do ano passado. "Agosto, setembro e outubro seguramente superarão 2005", disse Marinho.
O Caged mede a variação do emprego com carteira assinada em todo o País mediante informação prestada pelas próprias empresas ao governo. Os dados não incluem o funcionalismo público nem empregados domésticos. Os setores que mais geraram emprego em julho foram os serviços (52.118), o comércio ( 28.085) e a agricultura (27.748). A região em que mais vagas foram abertas foi a Sudeste (98.618), com São Paulo liderando a criação de novos postos de trabalho.
As empresas do Estado criara 56.910 novas ocupações. Pela análise dos técnicos, o interior do País vem gerando mais empregos que nos grandes centros urbanos. Enquanto que as nove maiores áreas metropolitanas foram responsáveis por 53.326 novos empregos, o interior ofereceu 65.762 novas ocupações. A expansão do emprego no interior, segundo os técnicos, está relacionado a fatores sazonais vinculados ao ciclo agrícola de vários municípios.
No período de janeiro a julho, mais uma vez foi o setor de serviços que mais contribuiu para a geração de empregos. Os serviços foram responsáveis pela geração líquida de 376.947 novos postos de trabalho. Em segundo lugar veio a indústria de transformação, com 235.875 vagas, seguida pela agricultura, com 219.329. t
Fonte: Tribuna da Imprensa
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