25/08/2006 -
Trabalhadores da Construção Civil aceitam proposta dos empresários
Para trabalhadores das indústrias, foi aprovada a proposta de um reajuste de 4%
Volta Redonda
Os trabalhadores da construção civil aprovaram nas assembléias realizadas esta semana as propostas do Sindicato Patronal para o fechamento do acordo coletivo de 2006/2007. Para fora das indústrias, a proposta aprovada foi de um reajuste de 5%, retroativo a 1º de julho, e de 2% aplicados aos pisos salariais, com pagamento em janeiro de 2007. Para dentro das indústrias, a categoria aprovou um aumento salarial de 4%, também retroativo a 1º de julho, e uma cesta básica em gêneros alimentícios no valor de R$ 30,00, que será distribuída aos trabalhadores em dezembro de 2006.
- No entanto, os trabalhadores autorizaram a nossa diretoria a assinar a convenção coletiva somente se o Sindicato Patronal e as empresas concordarem em fazer a antecipação da cesta básica para setembro - disse Dejair Martins, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil.
O presidente afirmou que caso não haja consenso entre as partes envolvidas com relação a cesta básica será convocada uma nova assembléia. "Inclusive com a possibilidade de greve", disse ele.
Segundo o sindicalista, já foi encaminhado ofício ao Sindicato Patronal esclarecendo as deliberações das assembléias da última quarta-feira, dia 22, solicitando ainda definições quanto à antecipação da cesta básica para dentro das indústrias. O sindicato queria um aumento real de 10% mais o INPC, totalizando 13% de aumento. Além disso, outros 17 itens foram à pauta de reivindicação.
Entre eles estão a inclusão de cesta básica, no valor mínimo de R$ 80,00 e com pelo menos 30 quilos; e o início do PPR (Plano de Participação dos Resultados) no valor de um salário base, antecipando 50% do valor determinado no prazo de 90 dias após a assinatura da convenção do acordo coletivo. No caso da PPR, o sindicato patronal e dos trabalhadores acordaram que a negociação será feita em cada empresa, conforme determina a legislação.
Fonte: Diário do Vale
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