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31/08/2006 -

Pessoal da Justiça Federal faz paralisação

Da Reportagem

Reunidos em assembléia ontem, os servidores da Justiça Federal em Santos decidiram paralisar suas atividades hoje, unindo forças com os servidores da Capital que também cruzarão os braços em protesto contra a demora do Congresso Nacional em votar o Plano de Cargos e Salários (PCS) da categoria que hoje completa um ano de tramitação na Câmara dos Deputados.

O diretor regional do Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal no Estado de São Paulo (Sintrajud), Adilson Rodrigues, informou que, para marcar a manifestação em Santos, os funcionários vão cortar um bolo na portaria do prédio da Justiça Federal, situado na Praça Barão do Rio Branco, 30. O ato está marcado para às 12 horas.

Ele lembrou que os servidores já fizeram greve este ano, ficando parados de 3 de maio a 30 de junho, quando foi fechado um acordo entre o Governo e a cúpula do Judiciário, prevendo a implementação do PCS em seis parcelas, a partir de junho de 2006. Porém apesar desse acordo, o projeto ainda não foi aprovado, pois a Câmara dos Deputados não vota nada desde abril.

Após cortar o chamado bolo da indignação, uma delegação seguirá para a Capital, onde, às 14 horas, haverá assembléia geral da categoria, em frente ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), na Rua Francisca Miquelina, 123, Bela Vista).

Rodrigues revelou que o Sintrajud está enviando abaixo-assinado aos deputados federais que representam a região (Telma de Souza, Mariângela Duarte e Vicente Cascione) solicitando que compareçam à Câmara Federal nos próximos dias 4, 5 e 6 para participar do esforço concentrado, assumindo o compromisso de colocar em votação o projeto do PCS.Estamos fazendo essa reivindicação porque, se o projeto não for aprovado agora, as dificuldades serão ainda maiores depois da eleição.

Conforme o sindicalista, na assembléia de hoje à tarde na Capital será discutida a proposta de retomada da greve caso o PCS não seja aprovado. Estamos, também, enviando avisos ao Congresso e à cúpula do Judiciário sobre a possibilidade de a categoria fazer alguma surpresa durante a eleição caso a nossa reivindicação não seja atendida

Fonte: A Tribuna